sábado, 27 de abril de 2013

Resenha a Culpa é das Estrelas





A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
 

Quem nunca imaginou conhecer o seu escritor favorito? Seja ele homem ou mulher? Quem nunca quis questionar alguns pontos de um livro? Perguntar que fim levou um determinado personagem e o porquê da história ter terminado onde parou? Super apaixonada pelo livro Uma Aflição Imperialdo escritor Peter Van Houten, Hazel teve essa oportunidade. É uma pena que as coisas não aconteceram como ela esperava.

A
 culpa é das estrelas foi o primeiro livro que li do escritor norte-americano John Green, e o que posso dizer da história é que é simplesmente linda, cativante e me prendeu do começo ao fim. É um livro YA (Yang Adult) de fácil leitura já que o seu texto é simples e não usa de palavras difíceis, de ótima tradução, embora não tenha lido o original para fazer comparações, mas como estudo tradução consigo ter uma facilidade para perceber alguns probleminhas. Mas é claro que não precisa ser um estudante de tradução para perceber erros da mesma. Enfim, achei que Renata Pettengill, a tradutora, foi bem sucedida na arte de traduzir.


O livro trata de um romance de dois adolescentes que se conhecem em um Grupo de Apoio a adolescentes que lutam contra o câncer. Hazel Grace é uma jovem de 16 anos que sofre de metástase nos pulmões e que ama ler; Augustus Waters de 17 anos sofre de osteossarcoma e é um jovem muito bem humorado, cheio de autoconfiança e junto com Hazel vai aprender como aproveitar bem a vida usando os “privilégios do câncer.” 

S
e você está acostumado a ler livros pós-apocalipticos, distópicos ou fantasiosos, já vou avisando que aqui você não vai encontrar nada disso. A história é sobre portadores de câncer e seus cotidianos; mas digo uma coisa: vai te mudar; vai fazer você refletir sobre como você tem vivido sua “eternidade dentro dos seus dias numerosos.” Pelo menos foi isso que aconteceu comigo. 


E
u também gostei muito de ver John contar um pouco sobre a história de  Anne Frank e quem não conhece digo que vale muito a pena. É uma história real, ocorrida nos tempos de Hitler. Não quero escrever muito sobre porqueme senti inspirada a fazer uma resenha sobre o Diário de Anne Frank. 


Foi um livro que lí com uma expectattiva alta e suprida com louvor; eu SUPER recomendo e digo que essa leitura vai te cativar, te prender e te emocionar.

 
Cinco estrelinhas para John Green e para A culpa é das estrelas.


CURIOSIDADE SOBRE O TÍTULO DO LIVRO




Título original: THE FAULT IN OUR STARS
O nome “A Culpa é das Estrelas” faz uma referência a uma citação ao Ato I, cena 2 da obra Júlio César de Shakespeare, em que Cassius está conversando com Brutus e diz a ele que a culpa não é das estrelas deles, mas deles mesmos por não serem mais que subordinados. Ao dizer que as estrelas não têm nada a ver com a situação deles, Cassius está afirmando as decisões e ações de uma pessoa são feitas por ela mesma e que a sorte e o destino não interferem nessas escolhas.
 

“A culpa, caro Brutus, não está nas estrelas, mas
de nós mesmos, que nos rebaixamos ao papel de
instrumentos (…)”
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

DIA DO LIVRO!!!


Hoje, mais de cem países comemoram o “Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor”, uma data instituída pela UNESCO para promover o prazer da leitura e a proteção aos direitos autorais.

Uma homenagem, que tem mobilizado diversas editoras pelo mundo, assim como livreiros, bibliotecários, autores, tradutores, e milhões de amantes da literatura que prestam, na data de hoje, seu tributo ao livro, a leitura e a literatura.

No Brasil, o Ministério da Cultura está promovendo uma ação em torno da importância do livro e da leitura, em museus, parques, palácios e monumentos sob a sua tutela, onde serão oferecidos cerca de dois mil livros aos visitantes.

A data, criada na XXVIII Conferência Geral da UNESCO, em 1996, foi escolhida como uma forma de honrar a antiga tradição catalã, na qual, em 23 de abril, celebrado também como o dia de São Jorge, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha recebendo em troca um livro. O que nos últimos tempos, também tem se tornado uma tradição em outros países. 

Neste dia, é prestado também um tributo a importantes nomes da literatura mundial, que nasceram ou morreram nesta mesma data, porém em anos diferentes. 

Entre eles estão os renomados escritores William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Garcilaso de La Vega, além de Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.

Um Feliz Dia do Livro a todos os leitores!



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Resenha O preço de uma Lição

Como acontece esta coisa chamada amor? Nasce junto com a gente, mas não depende só de nós. A gente sofre e faz sofrer, ama e é amado. E com isso aprende muita coisa. Lições que trazem consequências, problemas e soluções. O preço desse aprendizado transforma o garoto em um homem. Esta narrativa, cheia de incidentes, mostra que – ao contrário do que dizem algumas garotas – os meninos são, sim, capazes de amar. Quais as transformações que o amor pode provocar na gente? O que ele ensina? Qual o seu preço? Acompanhe a jornada de um jovem, transformado pelo amor, à procura dessas respostas.








Não sei ao certo como começar essa resenha, esse foi um livro que me surpreendeu muito, de formas boas e ruins.
Como eu disse, não tenho absolutamente nada contra o Federico ter sido colírio, acho que o que importa é ser um bom escritor, e foi isso que ele provou, e é claro, junto com seu amigo Gutti Mendonça.
As personagens construídas por eles estão longe de serem perfeitas, pelo contrário, são muito reais, como pessoas que vemos no nosso dia a dia, todos com suas qualidades e defeitos muito bem definidos.
O protagonista, que até onde eu prestei atenção, não teve o nome citado, é um garoto que divide suas experiências amorosas, todos os conflitos vividos por ele, seus pensamentos, o que julgou na época ser o certo a fazer, mas acabou confessando que errou. Confesso que me simpatizei por ele, mesmo tendo horas em que eu sentia vontade de entrar no livro e falar umas boas verdades pra ele aprender a deixar de ser tão babaca, mas, como o título do livro diz, de tudo, ele tira uma lição e assim vai aprendendo com seus erros.
Todas as personagens que aparecem marcam em algo a estória, todos tem sua importância, de alguns eu gostei mais, como do Paulinho que tem uma grande participação no fim, e de outros menos, como a Juliana, já que a achei bem sem graça, apesar de todo o amor que ‘o garoto’ sentia por ela.
Mas a personagem que realmente me surpreendeu foi Melissa, mesmo aparecendo pouco, ela se mostrou uma garota forte e que conseguiu passar por cima de tudo e conseguiu dizer coisas para ‘o garoto’ que, aposto que quem ler, vai querer dizer o mesmo.
No começo, a narrativa se mostrou um pouco chata, ênclises demais (transformei-me, chamou-me, essas coisas), e isso foi se tornando irritante e cansativo, me dando até vontade de desistir da leitura.
Mas com o desenrolar da história, mudei completamente minha opinião, já que estou numa fase parecida com a do protagonista, então também consegui tirar minhas lições e ver que todos nós passamos e sentimos coisas parecidas e conseguimos passar pelos obstáculos e sermos felizes.
Realmente curti a leitura, não me arrependi de ter ido até o final, que me deixou surpresa, só ainda não sei dizer se foi positiva ou negativamente.
 Bjim 


"- Eu vou falar o que você é. Não é uma pessoa que a gente olha na rua e fala "nossa! Que cara lindo! Eu quero ficar com ele!" Não é aquele cara que as meninas suspiram quando passa perto, mas você é sim, bonito. É uma pessoa que a gente não pode se aproximar muito, senão se apaixona. Porque é muito fácil gostar de você."
Pg. 222

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Morte Súbita

SINOPSE: Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?



Vocês já devem saber, mas acho que vale a pena reforçar o pensamento coletivo: ao pegar Morte Súbita esqueça completamente a magia e aventura que tivemos ao lado do nosso querido bruxinho Harry Potter. J.K. Rowling aqui não poupa linguagem adulta para falar sobre ganância, inveja, sexo, drogas... Então esqueça a mágica e tente encarar a realidade de maneira crua e fria.
Coisas negadas, coisas não ditas, coisas escondidas e disfarçadas. (Página 291)
Após a Morte Súbita de Barry Fairbrother, uma vaga é deixada em aberto no pequeno conselho da cidade de Pagford e seus moradores ficam alvoroçados diante da possibilidade de ocuparem o cargo deixado. Assim, nesse primeiro momento nos são apresentados tais candidatos e entre outros personagens principais dessa trama, tudo meticulosamente detalhado e sem nenhuma presa por parte da autora, sob cada ponto de vista vamos conhecendo seus pensamentos, seus trabalhos, suas casas e familiares, bem como a relação entre eles e Barry. 

Por este motivo se você não gosta de descrições detalhadas, pode ter certeza que já no início você irá deixar esse livro de lado ou não. Morte Súbita é lento, quase como um diário cotidiano dos eventos pós-morte de Fairbrother e de todos os personagens sendo que nenhum deles é santo, todos estão no mesmo barco furado, ninguém se salva ali e todos escondem segredos, cada um tem os seus defeitos, muito feios por sinal. É como se cada adulto daquela cidade já estivesse condenado, você só vê a degradação humana, e o mais engraçado é que apesar de ser um livro de conteúdo mais maduro quem move a trama são os adolescentes.
Na sua opinião, o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é de ter vergonha de serem quem são, é mentir a esse respeito, fingindo ser alguém diferente. A honestidade era sua marca, a sua arma, a sua defesa. (Página 77)
Tudo o que é de feio que um ser humano pode ter, tais personagens tem: é o pai que bate na esposa e nos filhos, são aqueles personagens fúteis e mesquinhos, brigas de famílias ricas que não aceitam os de origem pobre, os que traem suas esposas ou maridos... As famílias são todas completamente desestruturadas e você observa claramente que os filhos estão sofrendo com isso. E assim, o livro vai se encaminhando para um lugar que ninguém sabe onde vai parar.
A gilete eliminava a dor daqueles pensamentos assustadores e a transformava numa ardência animal de nervos e peles: cada corte era um alívio, uma libertação. (Página 153)
O final foi totalmente inesperado, mas tão rápido que a conexão criada entre mim e a história desapareceu, virei a última página e foi quase como se eu tivesse apenas perdido tempo. Nada se acrescentou de importante na minha vida, ou talvez sim, mas inconscientemente. Gostei de talvez 80% da história, eu não aceitei o final, simplesmente não aceitei. É apenas uma questão de opinião, então descontem um pouquinho minha exaltação. 

Sendo assim, se procura por aventura, magia, romance, esqueça esse livros, risque ele da sua lista imediatamente. Morte Súbita é uma discussão sobre a capacidade do ser humano de se tornar cego, muitas vezes dentro de sua própria casa, de pessoas que só vivem de aparências, da ganância pelo reconhecimento e poder, de ricos que culpam os pobres... O caso é: seus personagens não foram feitos para agradar ninguém.

Mas quem suporta que algumas estrelas já morreram, pensou ela, piscando com os olhos para o céu; quem pode suportar saber que todas elas já morreram? (Página 4

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Resenha LOSING IT

Sinopse: Virgindade. Bliss Edwards está para se formar na universidade e ainda a tem. Cansada de ser a única virgem entre as suas amigas, ela decide que o melhor jeito de lidar com esse problema é perdendo a virgindade o mais rápido possível e da forma mais simples - uma aventura de uma noite. Porém o seu plano se revela ser tudo menos simples quando ela se assusta e deixa um cara lindo sozinho e nu na sua cama com uma desculpa que ninguém com metade de um cérebro nunca acreditaria. E como se isso não fosse embaraçoso o suficiente, quando ela chega para sua primeira aula do seu último semestre de faculdade, ela reconhece o seu novo professor de teatro. Ela o havia deixado nu em sua cama há cerca de 8h atrás.









Ele tirou os olhos da sua leitura, e de repente eu achei difícil de engolir. Ele era facilmente o cara mais atraente que eu havia visto essa noite - cabelo loiro caindo nos olhos azuis cristalinos, com a mandíbula um pouco escurecida apenas o suficiente para dar a ele um ar de masculinidade sem deixá-lo muito cabeludo, e um rosto que podia ter feito os anjos cantarem. Não estava me fazendo cantar. Estava me fazendo ficar de boca aberta.
A nossa protagonista aqui é a Bliss, eu já adorei o nome dela de cara, significa felicidade, mas também pode significar êxtase :) Ela é estudante de teatro, tem 22 anos, está para se formar, é virgem e ela vê nisso um problemããão que precisa de solução imediata, e com ajuda da sua amiga maluquinha Kelsey, Bliss sai de casa vestida para matar (eu queria muito escrever isso haha) e para encontrar alguém para ajudá-la a resolver essa questão de uma vez.
"SÉRIO? É por causa de Jesus? Você está tipo, se guardando para ele?" Sexo parecia simples para Kelsey. Ela tinha o corpo de uma Barbie e o cérebro sexualmente carregado de um adolescente. "Não, Kelsey," eu disse. "Seria um pouco difícil me guardar para alguém que morreu há mais de dois mil anos atrás."
E é em um bar que ela conhece Garrick, um cara que é impossível não notar, pois além de todo o seu charme e sotaque britânico (vou confessar que esse foi o motivo que me levou a ler esse livro, eu tenho um fraco por sotaques #meprocessem haha), ele estava lendo Shakespeare em um bar, realmente lendo! E eles conversam, e eles se conhecem e ela decide: é ele! 
"Você está esperando por um convite?" Eu perguntei, olhando-o com cuidado em pé do lado de fora da minha porta. "Esta é a parte em que você me diz que é um vampiro?" Ele riu. "Não, eu prometo que a palidez é só porque eu sou britânico."
Ele é um sonho e um gentleman :) E daí uma coisa acaba levando a outra e...ela se dá conta do que estava quase fazendo e pááááára tudo!! E qual é a desculpa que ela dá pra ele?! Que ela precisa ir pegar o gato dela! Um gato que supostamente tinha ficado em um pet-shop que fica aberto 24h! E saiu correeeendo do próprio apartamento deixando Garrick lá sozinho, podem acreditar em mim, é isso mesmo.
"Não foi até depois de ter chegado ao outro lado do estacionamento que eu percebi: 1. Eu não estava usando sapatos.A. Ou uma camisa.2. Eu não havia trazido as minhas chaves.A. Ou qualquer coisa realmente.3. Eu havia acabado de deixar um completo estranho no meu apartamento.A. nu."
"Quatro. Esse é o número de pessoas que me viram me escondendo na esquina da minha casa própria vestindo apenas uma saia e um sutiã. Onze. Esse é o número de picadas de formigas que eu tenho em meus pés descalços. Vinte e sete. Esse é o número de vezes que eu estava tentada a me fazer danos físicos, porque eu sou uma idiota."
Ela mal teve tempo de absorver a história toda, muito menos a ressaca que ela estava sentindo, quando a primeira aula do último semestre começa, e a turma é apresentada a um novo professor: o sr. Taylor. Garrick Taylor. Ai meu Deus, e ela achando que nunca mais ia precisar ver aquele ser humano novamente, ela simplesmente terá aulas com ele duas vezes por semana durante os próximos seis meses.
"Quem quer que tenha dito que aventuras de uma noite eram para ser simples, sem compromisso, claramente nunca tinha conhecido o desastre que era eu."
Ok. Este é um daqueles livros que fica com você. Na verdade, assim que eu terminei eu voltei imediatamente nas páginas para reler alguns trechos, porque eu havia lido em algumas horas, e no dia seguinte eu acabei fazendo isso de novo :) A autora me conquistou com esse romance de estréia, ele é leve, super divertido e sexy na medida certa. Ele pode até ser previsível, mas o que marca aqui é a escrita da Cora que faz com que você se sinta lááá no meio da narrativa e é viciante, fiquei mesmo querendo mais quando acabou, amei o casal e o prólogo narrado pelo Garrick :D Não tem como não recomendar, se você gosta do seu romance cheio de faíscas e hilário, esse livro é para você!!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Resenha de A Hospedeira


Sinopse:Melanie stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.
Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.





Stephenie Meyer,a célebre autora da saga Crepúsculo traz para os leitores um mundo diferente,o mundo de ficção científica.
No livro “A hospedeira” o planeta Terra é dominado por um inimigo que não é identificado e assim eles apoderam-se de nossos corpos,apagando nossas mentes,fazendo com que a “essência” humana se extingue.
Apesar da maioria dos seres vivos serem pegos por esses inimigos,alguns ainda sobrevivem refugiados em algum canto do planeta;preservando a nossa raça.
Assim é o que acontece com Melaine,que depois de lutar muito pela sua existência é capturada pelos seus inimigos,contudo o que seus adversários não sabiam é que apesar de ter na sua mente uma hospedeira(Peregrina),Mel não abandona o corpo.
Depois que Peregrina percebe que Melaine não desiste de seu corpo,a hospedeira vai cedendo as intervenções de Mel e assim as duas vão atrás do refúgio dos humanos ,feito pelo tio Jeb.
E é assim que Peg/Mel conquistam a cada dia uma amizade e chegam ao refúgio,mas depois disso os obstáculos aumentam,pois ter uma inimiga junto com os refugiados humanos é quase impossível.
Quase!
Conforme o tempo vai passando Peg vai conquistando seu espaço entre os humanos,chegando até fazer amizade com o namorado de Mel,Jared.
A  estória relata um amor entre três pessoas:Mel,Jared e Peg que através das memórias de Melaine sente-se atraída por esse homem.
Uma ficção que faz com que o leitor se apodera dos personagens e vivencia um mundo novo.
Stephenie Meyer hipnotiza,mais uma vez,seu leitor pela forma que ela relata o amor e com uma pitada de ficção ela faz sua obra ficar extremamente empolgante.
Quando li esta ficção científica percebi que o que a autora quis passar para nós é que atualmente não estamos respeitando a nossa essência de viver.
Beijos

quarta-feira, 27 de março de 2013

Resenha do livro Um Porto Seguro


Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta: o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país para chegar no paraíso de Southport. Com o apoio simpático e insistente de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... e que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.


Título: Um porto seguro 
Autor: Nicholas Sparks
Ano:2012
Páginas:416
Editora: Novo Conceito 
Tradutor: Ivar Panazzolo Júnior

Já comentei aqui no blog algumas vezes que alguns autores são extremamente difíceis de resenhar. Seja pela  complexidade de suas obras, ou até mesmo pelo numero incrível de fãs que defendem seus livros preferidos com unhas e dentes. E sem sombra de duvidas que Nicholas Sparks está entre os grandes nomes que encabeçam essa lista.

Suas obras não são polemicas, preferindo seguir o estilo mais romântico e trágico, mas que vem agradando uma legião cada vez maior de fãs pelo mundo, criando best sellers e filmes campeões de bilheteria já há muitos anos.

Confesso que estou entre os que apesar de admirar alguns filmes inspirados nos livros do Nicholas Spaks não sou muito fã de suas histórias. E quando recebi a caixa com os últimos lançamentos da Novo conceito, nem imaginava que Um porto seguro fosse subir diretamente para o topo da minha lista de leituras, mas antes que pudesse me dar conta, eu estava com o livro nas mãos acompanhando a história de Alex, katie e sua estranha vizinha Jo.

Mesmo sendo um livro mais estilo família, onde desde o inicio sabemos quem são os vilões e os mocinhos, o que torna a história um pouco previsível, Um porto seguro não é de maneira nenhuma uma história arrastada, o que facilita acompanhar as 416 páginas do livro. Mas o que também o deixa muito parecido com as outras obras do autor. Algumas partes achei o enredo extremamente parecido com o livro Um homem de sorte, incluindo o policial vilão da história.

Os personagens são bem agradáveis, e por incrível que pareça simpatizei muito com Alex e Katie, o que normalmente não acontece comigo nesse tipo de história. Alex um investigador do exercito aposentado, é um viúvo que tenta criar os filhos pequenos enquanto toma conta do mercado que pertenceu á família da esposa. Mesmo tendo se passado alguns anos desde a morte Carly ele continua sozinho, até conhecer a estranha cliente que aparecia algumas vezes por semana em sua loja, comprando sempre os mesmos produtos. Logo ele fica obcecado por Katie e começa a fazer de tudo para ajuda-la em seu recomeço.

Katie é a vitima da história, para a sorte dos leitores Nicholas Sparks não mantem o terrível segredo de Katie por muito tempo (um dos motivos da história não ser arrastada) logo revelando os motivos pelos quais ela está morando na pequena cidade Southport na Carolina do Norte. Ela trabalha no restaurante local, e mora em uma antiga cabana de caça distante da cidade. Sua única companhia é a estranha vizinha Jo. Uma psicóloga que ajuda pessoas a lidar com perdas, e começa a auxiliar Katie em sua nova vida.

O passado de Katie é revelado aos poucos durante a história, com flashbacks que nos ajudam a entender melhor o que acontecia durante seus anos casada com o investigado de policia e morando em Boston. Kevin é o vilão da história, marido de Katie ele é um policial beberão e com problemas psicológicos que bate e aterroriza a esposa. Ele não se conforma com a fuga dela e começa uma caçada á sua procura. Mas apesar das cenas de violência protagonizadas por ele, o fato de passar toda a história completamente bêbado, tornou um pouco difícil acreditar que seria um vilão tão perigoso como descrito.

A história é perfeita para os fãs do estilo já bem conhecido do autor, que trás inclusive um toque de sobrenatural (que deveria ser uma surpresa para o final, mas é facilmente identificada durante a história) e um final que sozinho vale a pena pela história toda.

Boa leitura. 

Trechos do livro:


Ele pensava nela com frequência e sentia saudades do companheirismo que tinham entre si e da amizade que havia sido o alicerce sobre o qual o casamento fora construído. E quando se atrevia a ser honesto consigo mesmo, ele sabia que queria ter aquilo tudo novamente. Alex se sentia muito sozinho, embora se incomodasse em ter que admitir aquilo.


 - eu tinha uma amiga. O casamento dela era horrível, e ela não conseguia falar com ninguém. Ele costumava bater nela, ela lhe disse que se aquilo voltasse a acontecer, ela o deixaria. Ele jurou que nunca mais faria aquilo e ela acreditou nele. Mas as coisas pioraram muito depois daquilo.
 



Como a maioria das histórias do Nicholas Sparks Um porto seguro também vai virar filme com o titulo de Safe Haven. A estréia é para o dia 8 de fevereiro nos Estados Unidos. O trailer oficial já saiu, mostrando como já era de se esperar, uma história um pouco diferente da encontrada no livro.